O estado de Minas Gerais está mais próximo de ter mais um monumento entre a lista de Patrimônio Cultural da Humanidade. O complexo arquitetônico da Pampulha, de Oscar Niemeyer, teve sua candidatura aceita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o que significa que toda a documentação, enviada no final do ano passado pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, foi considerada completa, condição que dá início a outros procedimentos de avaliação.
Segundo a prefeitura da capital mineira, a Unesco enviará, entre os meses de julho e setembro, uma comissão para avaliar o espaço a ser incluído em sua lista, da qual já fazem parte, de Minas Gerais, o centro histórico de Ouro Preto e de Diamantina e o Santuário do Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas.
O relatório final, concedendo ou não o título ao Conjunto Moderno da Pampulha – como é chamado pelo Iphan – deve ficar pronto em julho de 2016, quando será apresentada na 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em Bonn, Alemanha.
Construído em 1943, a pedido do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck, o conjunto – projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com paisagismo de Roberto Burle Marx, painéis de Cândido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti – foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1997.
O atual projeto de tombamento do conjunto moderno inclui a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa de Baile, o Iate Tênis Clube, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha) e a Casa Kubitscheck. O título é concedido pela Unesco a espaços e monumentos que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico.
Referência: G1